Inspirada nos tradicionais biscoitos orientais, a obra “Biscoitos da Sorte” de Panmela Castro é um convite silencioso a um ritual de reconhecimento e celebração das mulheres que moldam e transformam nossas vidas. Cada biscoito quebrado revela uma mensagem oculta — uma "sorte" que homenageia o impacto duradouro dessas mulheres em nossa trajetória, ressaltando o papel da arte como veículo de memória e homenagem.
Na exposição “Histórias Radicais Sobre o Amor,” realizada no Museu de Arte do Rio, Panmela Castro transcende o espaço museológico ao inserir o ato de comer em uma instalação artística, transgredindo normas convencionais e dissolvendo a separação entre objeto artístico e espectador. Este ato simboliza a co-criação, onde o público, ao interagir fisicamente com a obra, transforma um gesto cotidiano em uma experiência compartilhada de pertencimento e reflexão.
A exposição, com curadoria de Daniela Labra e assistência curatorial de Maybel Sulamita, é uma exploração do conceito de pertencimento, embasado no estudo de Roy Baumeister e Mark Leary sobre a "necessidade de pertencer" como impulso humano essencial. Aqui, o público participa ativamente de um espaço construído para a criação de relações interpessoais que satisfazem essa necessidade fundamental.
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Inspired by traditional fortune cookies, Panmela Castro’s work “Fortune Cookies” offers a silent ritual of recognition and celebration of the women who shape and transform our lives. Each broken cookie reveals a hidden message—a “fortune” that honors the enduring impact these women leave in our lives, emphasizing art’s role as a vehicle for memory and tribute.
In the exhibition “Radical Stories About Love,” held at the Museu de Arte do Rio, Panmela Castro transcends the museological space by incorporating the act of eating into an artistic installation, breaking conventional norms and dissolving the separation between the art object and the spectator. This act symbolizes co-creation, where the audience, by physically engaging with the work, transforms an everyday gesture into a shared experience of belonging and reflection.
The exhibition, curated by Daniela Labra with curatorial assistance from Maybel Sulamita, is an exploration of the concept of belonging, based on Roy Baumeister and Mark Leary’s study on the “Need to Belong” as an essential human drive. Here, the audience actively participates in a space designed for creating interpersonal relationships that satisfy this fundamental need.